sábado, 12 de setembro de 2009

bruxas de salem!

BRUXAS DE SALEM


Não é privilégio da Inquisição o pavor e a perseguição das pessoas acusadas de "bruxaria": Na Vila de Salem, uma Colônia da Baía de Massachustts (New England), onde hoje é a cidade de Danvers, famoso ficou o julgamento e a condenação à morte de várias pessoas acusadas de feitiçaria.




Em janeiro de 1692, Elizabeth Parris de nove anos e Abigail Willams de onze, começaram a exibir comportamento estranho, como blasfêmias, gritos, ataques apoplécticos convulsivos, estados de transe etc. Logo outras meninas de Salem começaram a demonstrar comportamento semelhante e, incapazes de determinar qualquer causa física para os sintomas e comportamentos, os médicos concluíram que as meninas estavam sob influência de Satanás.




Orações e jejuns comunitários foram organizados pelo Reverendo Samuel Parris, pai de Betty e tio de Abigail Willians. Para descobrir a identidade das bruxas, Jonh, um índio, assou um bolo feito com centeio e urina das garotas enfeitiçadas e, pressionadas para identificar a fonte de suas aflições, as meninas nomearam três mulheres, inclusive Tituba, índia escrava do Reverendo Parris, além de Sarah Good e Sarah Osborne.
Embora Osborne e Good tenham alegado inocência, Tituba confessou ter visto o Diabo, o qual aparecia para ela "as vezes como um porco e as vezes como um grande cachorro", tendo ainda Tituba testemunhado que havia uma conspiração de bruxas em Salem.
Em 1º de março, os magistrados John Hathorne e Jonathan Corwin examinaram Tituba e as outras duas mulheres na casa de reuniões de Salem. Tituba confessou a feitiçaria praticante. Nas semanas seguintes outras pessoas da cidade testemunharam que eles tinham sido prejudicados pelas bruxarias e, tendo continuado a caça às bruxas, foram feitas acusações contra diversas pessoas, principalmente mulheres cujo comportamento estava perturbando de alguma maneira a ordem social e convenções do tempo. Alguns acusados tinham registros criminais, inclusive de feitiçaria, mas outros eram devotos e pessoas consideradas na comunidade.
Martha Carey é acusada de feitiçaria em 12 de março. A enfermeira Rebecca é denunciada em 19 de março. Martha Carey foi examinada pelos magistrados em 21 de março e Rebecca em 24 de março. E seguiram-se várias acusações e exames dos supostos feiticeiros.
Abigail Hobbs, Bridget Bishop, Giles Corey, e Mary Warren foram examinados em 19 de abril. Só Abigail Hobbs confessou.




Sarah Osborne morreu na prisão de Boston em 10 de maio.
Em 27 de maio o recém chegado governador, Sir William Phips, fundou um Tribunal especial de Oyer e Terminer composto de sete juízes para julgamento dos casos de bruxaria. Compuseram o Tribunal: William Stoughton, Nathaniel Saltonstall, Bartholomew Gedney, Peter Sergeant, Samuel Sewall, Wait Still Winthrop, John Richards, John Hathorne, and Jonathan Corwin.
Os julgamentos foram baseados nas confissões, em atributos sobrenaturais como marcas etc, e com base nas reações das meninas atingidas pela bruxaria. Foi considerado inclusive que o diabo poderia assumir o aspecto de uma pessoa inocente.




Em 2 de junho Bridget Bishop foi o primeiro a ser considerado culpado e condenado à morte. Nathaniel Saltonstall abandonou o tribunal insatisfeito com seus procedimentos. Sendo Bishop enforcado em Salem em 10 de junho de 1692. Bridget Bishop: "Eu não sou nenhum bruxo. Eu sou inocente. Eu não entendo nada disso".




Exame de uma Bruxa, de T.H. Matteson 1853.Peabody Essex Museum
Giles Corey alegou inocência da acusação de feitiçaria, mas subseqüentemente recusou levantar-se diante do tribunal. Esta recusa significou que ele não podia ser julgado legalmente. Porém, os examinadores dele escolheram sujeitá-lo a interrogatório mediante tortura, colocando pesadas pedras em cima de seu corpo. Ele sobreviveu a esta brutal tortura durante dois dias e morreu.
Em 19 de julho Rebecca Nurse, Martha Carey, Susannah Martin, Elizabeth Howe, Sarah Good, e Sarah Wildes foram executadas.




A sentença de Martha Carey, datada de 10 de junho, informa que: "O Tribunal de Oyer e Terminer, reunido na Casa de Reuniões da Aldeia de Salem, tendo ouvido o testemunho de diversas pessoas, considerou Carey culpada do crime de 'heresia', acusada de ter ajudado e auxiliado bruxas, causado dores e sofrimentos para sua família e demais parentes; matado umas quarenta e cinco aves raras e vários suínos na Aldeia de Danvers e em suas proximidades; posto uma 'maldição do diabo' nas meninas de Parris e em Goody Laurence, causando muita doença e miséria; comido vidro quebrado..."
Segue ordem para o Xerife George Corwin "confinar Martha Carey na cadeia da prisão de Salem até 19 de julho de 1692, ocasião em que, quando o sol estiver alto, ela será executada. Dê-lhe um gorro preto e leve-a segura para a Colina da Execução em Salem e coloque-a na forca. Ela será pendurada pelo pescoço até a morte. Possa Deus perdoar sua alma má". (Documento que se encontra no Peabody Essex Museum, juntamente com outros 551 documentos, todos referentes aos julgamentos das bruxas de Salem)
Em 19 de agosto, George Jacobs, Martha Carrier, George Burroughs, John Proctor, and John Willard foram enforcados.




Margaret Scott, Mary Easty, Alice Parker, Ann, Pudeator, Wilmott Redd, Samuel Wardwell, e Mary Parker foram enforcadas em 22 de setembro.
O tribunal foi dissolvido pelo Governador Philips em 29 de outubro, depois de executadas 20 pessoas.
"O Julgamento de George Jacobs, Agosto 5, 1692"T.H. Matteson, 1855. Pintura a óleo.Peabody and Esses Museum


by MaDdOx

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Maior mosaico do mundo feito com rolhas!

O título de “maior mosaico de rolhas” certificado pelo Guinness pertence ao albanês Saimir Strati, com um imenso painel de cerca de 91 metros quadrados e 229.764 rolhas de cortiça. Resultado de 28 dias para finalização do trabalho no projeto, a obra foi batizada de “Romeu com uma coroa de uvas, tocando guitarra enquanto dança com o sol e o mar” e está em exposição ao público na cidade de Tirana, capital da Albânia.











Arquitetura Gotica

Na arquitetura, o estilo gótico é caracterizado pelo arco de ogiva. Este estilo surgiu na França nos fins do século XII e expandiu-se pela Europa Ocidental, mantendo-se até a Renascença, ou seja, até o século XIV, na Itália, e até o século XVI ao norte dos Alpes. Moore definiu a arquitetura gótica como um "sistema de abóbadas, cuja estabilidade era assegurada por um equilíbrio perfeito de forças". Esta interessante definição é infelizmente incompleta, pois nem sequer cita os arcos de ogiva. Mas a verdade é que, se este elemento é fundamen- tal no estilo gótico, aparece também noutros estilos, assim como o arco de volta inteira surge igualmente nos edifícios góticos. Durante o período românico, o arco de ogiva apare- ce principalmente nos lugares onde existe forte influência sarracena. Os arquitetos da catedral românica de Monreale, utilizaram-no freqüentemente. O românico espanhol, e até mesmo o provençal, empregaram o arco de ogiva. Por outro lado, num edifício tão gótico quanto a catedral de Chartres, as janelas da clarabóia da nave são de volta inteira, salvo nas suas subdivisões, assim como os arcos diagonais da Notre-Dame de Paris. O arco de ogiva, então, não é tão característico do gótico como geralmente se pensa.




A definição de Moore não menciona as paredes, mas somente os três elementos principais da construção. No gótico francês, uma vez chegado o seu máximo esplendor, a parede deixou de ser com efeito, elemento da estrutura. O edifício é uma gaiola de vidro e de pedra com as janelas que vão de um pilar a outro. Se a parede existe ainda, por exemplo, sob as janelas das naves laterais, é somente como defesa contra as intempéries. Tudo se passa como se as paredes românicas tivessem sido cortadas em secções e cada secção houvesse girado sobre si própria num ângulo reto para o exterior, de modo a formar contra-fortes.
No seu início o gótico francês baseava-se nos elementos estruturais definidos por Moore, porém essa definição só se aplicaria à elaboração do gótico francês não abrangendo a arquitetura gótica de outros países ou as fases ulteriores deste estilo na França.


A abóbada

Dentre os elementos da arquitetura gótica este seria o mais importante. Os arquitetos góticos introduziram duas inovações fundamentais na construção de abóbadas. Em primeiro lugar para os arcos dobrados e os arcos dianteiros terem a mesma dimensão que os arcos cruzeiros, adotaram o arco de ogiva. O cruzamento das ogivas permite obter abóbadas com arcos da mesma altura. Numa abóbada que cubra um espaço retangular, a ogiva dos arcos formeiros tem de ser muito pronunciada. Por outro lado, os construtores góticos tentaram concentrar a pressão das abóbadas ao longo de uma linha única, em frente de cada pilar, no exterior do edifício. Os arcos góticos alteiam os arcos formeiros: em vez de os iniciar ao mesmo nível que os arcos diagonais, inserem um colunelo que permite colocar o nascimento dos arcos formeiros em nível superior ao dos outros. Assim, as janelas da clarabóia tornam-se mais importantes e, desse modo, não há mais a necessidade de ser acentuar a ogiva do arco formeiro para obter uma abóbada de flechas iguais. Finalmente, a zona coberta pela abóbada na parede exterior reduz-se a uma linha em vez de se limitar a um triângulo. A nave da Catedral de Amiens oferece um exemplo claro deste sistema.
Suporte

Uma vez que a arquitetura gótica se desenvolveu a partir da românica, podemos encontrar um colunelo para cada nervura da abóbada, o que efetivamente acontece sobre os capitéis da arcada da nave. Como as proporções do edifício se tornaram mais leves, os fustes são mais esguios do que na arte românica e sublinham o movimento ascendente do conjunto. Quanto ao pilar propriamente dito, o caso é diferente. O pilar composto românico, por mais lógico que seja, é relativamente espesso; define o espaço da nave central e a separa das laterais. As diferentes partes da igreja são desde então concebidas como unidades separadas. O gótico parece primeiramente retroceder. O pilar composto é substituído por uma coluna lisa e redonda cuja massa, menos volumosa, facilita a passagem entre a nave central e as laterais, criando um espaço único. Para que se torne possível utilizar colunas lisas, os suportes aparentes dos arcos da abóbada devem terminar ao nível dos capitéis, o que embora seja arquitetonicamente possível, é pouco estético. Com efeito, as verticais rígidas dos colunelos parecem interromper-se muito bruscamente.
Entretanto, o desejo de se construir catedrais cada vez mais altas, leva a um grande aprimoramento técnico. Exemplo disso são os fortíssimos pilares de Chartres, nos elegantes fustes de Amiens, testemunho de uma experiência mais avançada em termos de arquitetura.
A habilidade técnica em constante progresso dos construtores dos séculos XIV e XV, permitiu recorrer novamente ao pilar composto, cujos elementos serão tão finos e tão delicados, que parece desafiar as leis da gravidade.


Contraforte

É o terceiro e último elemento estrutural do gótico. As paredes góticas ao contrário das românicas são finas ou inexistentes, sendo o contraforte tipicamente gótico composto de duas partes. A primeira, o contraforte propriamente dito, inspira-se no contraforte românico e está colocado em ângulo reto em relação a igreja, contra a parede lateral, e, eleva-se muito altamente, num enorme grau de perfeição. O peso deste elemento neutraliza a pressão das abóbadas. O segundo elemento, ou arcobotante, é especificamente gótico. O arcobotante tem uma caixilharia diagonal de pedra; está escorado de um lado pelo contraforte, colocado a certa distância da parede, e por outro lado pela clarabóia da nave. O arcobotante dirige a pressão da abóbada para o exterior por cima da cobertura da nave central. Como é cimbrado por baixo, exerce um pouco de pressão sobre o vão; sozinho não poderia resistir à pressão lateral das abóbadas, mas associado aos contrafortes, tem uma força enorme.
Foi graças a esse elemento que o gótico ousou construir naves tão altas e tão claras. Assim, a catedral gótica eleva-se para o céu como uma oração e, tal como a filosofia medieval, exprime o intangível e transcende o homem, na sua procura do além.
by Maddox
Rita Bet
Mirna
Jessica e M.

terça-feira, 10 de março de 2009

O segredo!

Maddox diz "artes e sexo tem o mesmo efeito"

flores...lero lero e bla bla bla!!!!

sexta-feira, 6 de março de 2009

O que significa ARTE?

Arte (Latim ARS, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e idéias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.
Arte é fazer o Diferente! Mona Lisa vs Gene Simons da Banda KISS!



A Pedagogia da Libertação – Paulo Freire( Para Ler)

Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das consideradas classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire ultrapassa esse espaço e atinge toda a educação, sempre com o conceito básico de que não existe uma educação neutra: segundo a sua visão, toda a educação é, em si, política.